Foto: Divulgação/GOVBR/
Em setembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 14.886 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 83.366 admissões e 68.480 desligamentos. Trata-se do nono mês seguido com saldo positivo. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O saldo observado em setembro deste ano no território baiano foi inferior ao de agosto (+16.484 postos). No entanto, é o segundo maior do ano no estado. No comparativo anual, por outro lado, o saldo mais recente se apresentou superior ao do mês de setembro do ano passado (+8.948 postos).
Na Bahia, em setembro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+7.634 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.301 postos), Construção (+2.167 vagas) e Indústria geral (+1.847 vínculos) também foram responsáveis pela geração. O setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-63 empregos), portanto, foi o único com perda líquida de postos no mencionado mês.
No mês, o Brasil computou um saldo de 247.818 vagas, enquanto o Nordeste registrou 77.175 novos postos – representando variações relativas de 0,52% e 0,98% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,70%), portanto, de agosto a setembro, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e menor do que o da região nordestina.
Das 27 unidades federativas do território nacional, todas elas apontaram crescimento do emprego celetista em setembro deste ano. A Bahia, com 14.886 novos postos, exibiu o sexto maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,70%, a unidade baiana situou-se na décima posição.
No Nordeste, em setembro, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+14.886 postos) ocupou a terceira colocação na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano (+0,70%) situou-se na sexta posição no território nordestino.
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos em setembro, Pernambuco (+17.851 vínculos) foi o estado com maior saldo, sendo seguido por Alagoas (+15.420 postos), Bahia (+14.886 vagas), Ceará (+9.522 postos), Sergipe (+5.658 vagas), Rio Grande do Norte (+4.981 vagas), Maranhão (+4.237 vínculos), Paraíba (+3.631 vagas) e Piauí (+989 empregos celetistas).
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+3,44%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Sergipe (+1,68%), Pernambuco (+1,19%), Rio Grande do Norte (+0,94%), Paraíba (+0,72%), Bahia (+0,70%), Ceará (+0,68%), Maranhão (+0,64%) e Piauí (+0,27%).
A Bahia gerou 96.462 novas vagas no ano até setembro, incremento de 4,70%
No agregado dos nove meses de 2024, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 96.462 novas vagas – aumento de 4,70% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 34.296 novos postos no período (variação positiva de 5,40%).
Segundo o especialista em produção de informações econômicas, sociais e geoambientais da SEI, Luiz Fernando Lobo, “a geração de postos de trabalho com registro em carteira na Bahia continua surpreendendo em 2024, visto que o saldo acumulado de janeiro a setembro deste ano, com pouco mais de 96 mil novos postos, supera o resultado para o mesmo conjunto de meses do ano passado, quando 76.870 novos vínculos empregatícios foram estabelecidos”.
No somatório de janeiro a setembro, do ponto de vista setorial, todos os cinco grandes grupamentos de atividades registraram resultado positivo. O setor de Serviços (+55.145 vagas), de longe, foi o de maior saldo. Em seguida, os segmentos Indústria geral (+15.738 vínculos), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+13.730 vagas), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+6.701 empregos) e Construção (+5.147 empregos) também foram responsáveis pelo surgimento de novas vagas.
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.981.557 e 338.092 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 4,35% e 4,44% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,70%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior tanto do que o do Nordeste quanto do que o do país no ano.
Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 96.462 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 4,70% no ano, posicionou o estado na 13ª colocação no país como um todo.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+96.462 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Pernambuco (+61.699 postos) e Ceará (+54.728 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no agregado do ano, a Bahia (+4,70%) ficou na quarta posição dentro da região nordestina, atrás do Rio Grande do Norte (+6,27%), da Paraíba (+4,92%) e do Piauí (+4,73%).
Fonte: Ascom/SEI